Um amor chamado fotografia.

Muitos de vocês não sabem, mas uma das minhas grandes paixões é fotografar. Tenho preferência por macrofotografia, que é um ramo da fotografia virado aos pormenores, detalhes muitas vezes invisíveis a olho nu. Há quem prefira objectos inanimados, já eu adoro "caçar" insectos, andar muito devagarinho no meio dos campos, deitar-me no chão à procura da melhor posição, estar 10/15min a focar um bichinho e no momento do clique perfeito, ele decide pirar-se! É preciso paciência mas eu nem me incomodo muito pois torna-se divertido.
Quando os meus olhos vão ao encontro da beleza e simplicidade das cores, das asas, dos corpos com picos, das patas, das expressões faciais que metem medo, com sorte assistir à reprodução (posso dizer que sou sortuda!), é mágico. Não tenho palavras para descrever o que sinto. É amor, sem dúvida.
Tenho o grande sonho de trabalhar para a National Geographic. Viajar para países onde as espécies são diferentes das que podemos encontrar por cá e delirar.

À parte disso, gosto de fotografar momentos que me façam sorrir. Que façam os meus olhos brilhar. Cada um de nós tem um olhar diferente sobre o que nos rodeia e eu gosto de mostrar o meu. Tenho perspectivas que fazem de mim uma pessoa única, tal como acontece com todos vocês. Na fotografia isso é bastante visível. Aliás, com todo o tipo de arte.

Se eu vos disser que sou louca por janelas, vocês acreditam? Há qualquer coisa que me faz fotografá-las. Onde quer que vá, encontro alguma que me fascina. Já faz parte de mim. É um exemplo do que eu estava a dizer: cada um de nós tem um gosto especial por algo. Gostos esses que acabam por fazer os outros olhar de lado e dizer "és louca/o" mas são esses pormenores que vão deixando marca. Pela diferença.

Sabem o que é que também me deixa aos pulinhos? Fotografar o céu. De dia um pôr-do-sol ou um arco-íris e de noite um conjunto de estrelas, a lua, a milky way, uma chuva de meteoritos, uma trovoada. É intenso. Deve ser um dos processos fotográficos mais complexos mas o resulto é inigualável.

Também me interesso bastante por lugares abandonados. Conhecer a sua história, visitar, encontrar documentos antigos. São sítios imponentes e fazem calar até os mais faladores no momento do encontro. Pensar no porquê de ter ficado ao abandono, imaginar as saídas apressadas.
Já tive oportunidade de visitar 3 edifícios. Não foram muitos, porque felizmente não havia pela zona. E digo felizmente porque é muito triste ver o nosso património cair. Primeiro uma pedra, depois uma telha. Revolta-me que não aproveitem para um bem maior mas a minha opinião vale o que vale, não é verdade? Deixem nos comentários se estão interessados numa publicação sobre os sítios que visitei, com fotografias e dicas.
Toda esta conversa para quê? - perguntam vocês. Para vos mostrar aquilo que gosto de fazer, dar-vos a conhecer as 16 fotografias da minha autoria que mais gosto até ao momento.

(o meu primeiro meteorito, yey!)

Não sou profissional, não tenho nenhuma página no facebook chamada "Maria Rolo Photography" mas todas as fotografias que tiro são feitas com muita dedicação e amor, por isso venho pedir-vos respeito pelo meu trabalho. Não copiem, não usem como se fosse vosso, se quiserem utilizar para algum fim: perguntem primeiro e caso eu aceite, creditem.

Gostava de saber a vossa opinião sobre o conteúdo que mostrei, pois é importante para mim ter uma noção do que os outros pensam sobre aquilo que me move. Aquilo que me faz acordar todos os dias cheia de força e energia e pensar "um dia vou alcançar o meu sonho!" Sou aberta a críticas. São elas que me fazem crescer profissionalmente e pessoalmente e dou bastante valor a isso.

Canon EOS 1100D + lente de origem: 18-55mm. Em modo manual.

Tubos de extensão para macrofotografia + disparador remoto (para fotografia nocturna).